Nós somos fugazes, manifestações de interações do próprio karma. A bolha também existe porque houve de certa forma um karma, houve fermentação, ela foi arrolhada, pressionada, porque há essas condições então existem bolhas.
Quando você tira a rolha, diminui a pressão, o gás carbônico se expande e surgem as bolhas. Eu falei do Maurício Jihou San, de Guaratinguetá, não por ele, mas por causa da Giovanna filha dele. Ele me contou que chegaram em casa depois dessa palestra e a mãe disse: “Vamos, hora de dormir suas bolhas!”. E a Giovanna disse assim: “Bolhas são vocês, eu sou champanhe”.
Vocês percebem que dentro desta frase há uma grande profundidade? Porque as bolhas são as ilusões e o que realmente existe é champanhe, as bolhas são manifestações dentro da champanhe, são interações. Então quando ela disse: “Bolhas são vocês, eu sou champanhe”. Ela disse: “Eu entendi de verdade”. Eu fiquei encantado com essa resposta. (continua)