Monja brasileira Jishun San, como Jisha (auxiliar do mestre), em Yokoji, 2010.
“O que você pensa, você considera que o Tathagata está na forma? …
Separado da forma? … Na sensação? … Separado da sensação? .. Na percepção? .. Separado da percepção? … Nas formações? … Separado das formações? … Na consciência? … Separado da consciência?”
“Não, senhor.
“O que você pensa, você considera que o Tathagata é o conjunto da forma-sensação-percepção-formações-consciência?
“Não, senhor.
“Você considera que o Tathagata não tem forma, não tem sensação, não tem percepção, não tem formações, não tem consciência?
“Não, senhor.
“Mas, Anuradha, quando você não consegue entender o Tathagata como real e presente nesta mesma vida, é apropriado que você declare, ‘Amigos, o Tathagata – o homem supremo, o homem superlativo, que realizou a realização superlativa – ao ser descrito, é descrito de uma maneira distinta dessas quatro: o Tathagata existe após a morte; não existe após a morte; ambos, existe e não existe após a morte; nem existe, nem não existe após a morte ?”
“Não, senhor.”
“Muito bem, Anuradha. Tanto antes, como agora, eu declaro somente o sofrimento e a cessação do sofrimento.” [SN XXII.86]