Nós somos como redemoinhos constituídos de átomos, se você analisar os átomos do seu corpo verá que são muito velhos. Há cálcio, ferro, fósforo, todos muito antigos. A maioria dos nossos átomos tem bilhões de anos de idade e nós olhamos para o nosso corpo e achamos que somos algo, mas nós somos redemoinhos provocados pelo movimento da vida, pelo movimento do carma e só parecemos sólidos. Queremos continuar existindo, só que o budismo aponta para isto e diz que é ilusão. Na verdade, não existe nada mais que movimento, dentro de cada um de nós, não existe nada além de manifestação cármica. Não é que o redemoinho seja inexistente, mas ele é como fumaça e rapidamente desaparece. Embora possa causar grandes efeitos, como um redemoinho grande que passou em Porto Alegre e causou um enorme dano material, mas agora você vai até Porto Alegre e só vê o céu azul. Onde está o redemoinho? Passou. Não há dentro dele uma entidade, embora nós possamos lhe dar nomes e medir seus efeitos, o redemoinho não é verdadeiramente real por si mesmo.