Faleceu há algumas horas, com 56 anos, nos EUA, o zen budista Steve Jobs, por duas vezes líder inconteste da Apple, foi ligado a Kobun Chino Otogawa um monge da escola Soto Zen, tentou domar um temperamento irascível e tão exigente que levava ao desespero seus colaboradores, ao mesmo tempo é cultuado como um realizador brilhante que com sua obsessão por produtos ideais mudou a face do mundo moderno.
Sua empresa lançou novidades que as pessoas sequer sabiam que queriam, produtos que se tornaram a seguir ícones do mundo digital, este sucesso guindou a Apple ao posto de uma das empresas mais valorizadas da terra.
A contradição aparente entre sua vida de CEO e empreendedor com sua ligação com o budismo aparecia em sua simplicidade na vida pessoal, seu hábito de andar descalço mesmo comprando no supermercado, seu vegetarianismo que partilhava com sua espôsa mãe de 3 dos seus filhos ( teve uma filha com uma namorada anteriormente) e a seu desapego por móveis suntuosos. Ele fazia o que queria, lutava por um resultado brilhante, mas não por enriquecimento em si e sim porque era o que desejava fazer, trilhava seu caminho sem se importar com a opinião alheia.