“Minha Promessa”
(Sensei Jiyo Agacki)
Sempre refleti sobre o nascimento e a morte. Aqueles mistérios a partir dos quais se desenvolvem inteiros movimentos religiosos… para explicar, para tentar entender.
Ainda penso sobre tais eventos que nos trazem para a vida, que põem um fim nela. Observei-os se aproximarem muitas vezes desde que me tornei consciente deles. O nascimento é sempre visto como uma alegria… a morte como um pesar.
Mas parece a mim, à medida que ando nessas misteriosas sombras, segurando as mãos desta figura indistinta que sempre parece estar lá: para ver através… parece-me que de certa forma entendemos as coisas um pouco erroneamente.
Os cristãos captaram um aspecto da morte quando disseram que ela é uma ocasião de ALEGRIA, afinal de contas, os mortos vão ao encontro dos braços acolhedores de Jesus, e ele tomará conta deles até chegarmos lá. Claro, SOMENTE se você se lembrar de viver de uma maneira CRISTÃ. Isso confere uma amortecida na ideia, no entanto.
Ainda assim, há tanto para se entristecer. Há uma loucura do partir, o pensamento de um amor que nunca voltará, que nos envolve… que nos consome. Alguns são devorados, submergem nisso, e nunca retornam de sua tristeza. Mesma se a morte chega rapidamente, cedo demais, isso não deveria ser assim. Que possamos nos entristecer com a retirada, carregar a tristeza de nosso amor conosco para sempre… isso é importante. Isso é AMOR, e o amor somente morre quando o matamos. Soa difícil para mim dizer isso, mas é VERDADE. Não deveria fazer isso. Mas possamos também sorrir, até rir, sabendo aquilo que eles nos deram, e que, verdadeiramente, suas vidas significaram algo, nos tocaram de uma forma que nos aqueceu por tê-los conhecido.
E que a alegria sempre esteja presente no nascimento. A alegria na novidade dele, em sua esperança. Mas que a tristeza sempre esteja presente também. Uma tristeza no reconhecimento desta pequena criança que terá dores e pesares que você não será capaz de fazer nada a respeito, por mais que tente. Que a cada novo nascimento neste mundo possamos fazer uma promessa solene, uma promessa que sua chegada nesta vida significará algo, que estaremos lá para ajudá-los o melhor que pudermos.
Sempre digo que todos os filhos são meus filhos.
Digo isso sinceramente.
E todas as mortes são minha morte.
Digo isso sinceramente, também.
Cada momento: eu choro, e sorrio, apenas por eles.”
(Copiado da lista Nalanda do Prof. Ricardo Sasaki)
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Sensei Jiyo Agacki
A UU for over 2 decades, Sensei Jiyo (Andy) Agacki has been a practicing Buddhist as well for more than 16 of those years. An annual Pulpit guest, both in the regular church year, or during the Summer, Andy has also conducted Adult RE classes in Buddhist Thought, and talked to RE Youth about Buddhism. On May 25th, 2008 he was Inducted as a Buddhist Lay Minister, after completing 2 years training under the Rev. Koyo Kubose and the Bright Dawn Institute for American Buddhism. Currently President (first) of the international Bright Dawn Lay Minister’s Association, The Trailblazers. Jiyo is Andy’s given Dharma Name.