Saio com Daniel, meu filho de dez anos, de uma palestra na UDESC, que fiz com o monge da Ananda Margha, Jinanananda. Um rapaz à saída veio me dizer: – “Quando o vejo nas palestras não sinto que há um ser humano ali.” Fico algo surpreso que ele não veja o que para mim é tão evidente, sou humano, com defeitos e qualidades como qualquer um.
Pergunto a Daniel, quem ele vê, quando compenetradamente assiste as longas palestras que os monges fazem, com um ar tão interessado. E ele responde seguramente:
– Sempre meu pai, fantasiado de monge!