Algumas pessoas escrevem sobre o medo de se sentar em meditação. Na verdade esse é um receio do próprio ego que não quer ser confrontado com sua realidade ilusória. Na meditação esse medo é o de que haja uma aniquilação de um si mesmo a que nos agarramos. Quando isso surge deve-se permanecer em meditação e se perguntar de onde vem isso. As identidades não precisam morrer, elas são máscaras que usamos para transitar por esse mundo convencional. Mas há dentro de nós uma natureza verdadeira, e ela não está sujeita a nascimento e morte. O que precisamos ver é esta natureza que está além das manifestações temporárias, evanescentes, da vida em que estamos mergulhados. Atingido isso não há medo, e surge uma alegria permanente e calma.