Akiba Roshi, com o manto marrom, característico dos que receberam a transmissão.
Resumo de um texto de Coen Sensei das investiduras e ordenações no Soto Zen:
Membro Praticante: pessoa que passou pela cerimônia de novos membros, mantém uma prática regular e contínua e faz uma doação mensal mínima fixada pela comunidade. Pode votar nas assembléias locais e assumir cargos voluntários auxiliares na comunidade.
Membro Monitor Auxiliar: pessoa que fez o Curso de Preceitos, recebeu os Preceitos e um Rakusu, em cerimônia de ‘Jukai’, e que mantém uma prática regular e contínua. Pode ajudar no Monitoramento das práticas. Nota: esta cerimônia de Preceitos não é uma ordenação, portanto, o termo “leigo ordenado” não é apropriado. ( A expressão “monge leigo” também não tem sentido e não deve ser usada, “investidura”, é o correto. (N. MG))
Monitor Instrutor: pessoa que tendo passado por todas as fases anteriores, recebe autorização para tal, atuando sob supervisão e direção.
Postulante: pessoa que assumiu o compromisso de se tornar monge, fez o curso de Preceitos, recebeu os Preceitos e mantém prática diária na comunidade, seguindo as orientações diretas do superior.
Noviço(a): pessoa que, tendo passado por todas fases anteriores, recebe a ordenação monástica “shukke tokudo”. Isto significa um comprometimento a se dedicar integralmente ao Darma, praticando sob a orientação de outros monges formados anteriormente (“sempai”). É necessária a prática em uma comunidade, orientada por um monge professor do Darma oficialmente reconhecido pela sede no Japão (Monge Especial), para qualificar a sua graduação. No Japão, é obrigatório o treinamento monástico, que varia de dois a oito anos de internamento em um mosteiro reconhecido pela sede administrativa.
Shuso: líder dos noviços durante um período mínimo de três meses (um ango), no qual fica tempo integral na comunidade. Passa pela Cerimônia de Combate do Darma (“Shuso Hossenshiki”), que representa a re-confirmação de seus votos.
Monge-Aprendiz: pessoa que terminou o período de Shuso, e continua o seu treinamento sob a orientação de monges superiores. Pode, sob a orientação de seus professores, oficiar as cerimônias básicas. Na ausência de um monge, pode substitui-lo em algumas das funções de monge, se for assim autorizado.
Monge: pessoa que, tendo passado por todas a fases anteriores, recebe a Transmissão de Darma. Representa a entrada no nível inicial da carreira oficial de professores do Darma. Só então pode ensinar sem autorização especial, oficiar cerimônias de transmissão dos Preceitos Budistas para leigos, ordenações monásticas, casamentos, benções em geral, enterros, e outras cerimônias religiosas.