Bem, eu não duvido da salvação do sofrimento, se afinal alguém abdica completamente do seu eu, não ambiciona sobreviver à morte, e vê que tudo está integrado e não tem um eu inerente, tem essa dor e sofrimento findas.
Não se trata de se salvar da morte, no sentido cristão, através da ressurreição, ou de uma reencarnação em outras linhas, mas sim de se liberar do aprisionamento do eu, é o que o sutra do coração da sabedoria diz: vendo o vazio dos cinco agregados o bodisatva livrou-se completamente de toda dor e agonia. Por isso pode enfrentar a morte sobranceiramente, a um mestre no leito de morte um aluno perguntou: Onde poderemos encontra-lo? Uma magra mão surgiu das cobertas e traçou um pequeno círculo no ar.