” Quarto, diligencia. Conservar virtudes sem interrupção é chamado diligência pura e genuína avançando sem olhar para trás. Buda disse; “Praticantes, se vocês forem diligentes em seus esforços nada será difícil, é como um pequeno fio de água que é capaz de perfurar uma rocha se continuamente cai sobre ela. Entretanto, se forem negligentes em sua prática e suas mentes constantemente desanimarem, isso será como friccionar paus para produzir fogo, mas parar antes que eles fiquem quentes. Pode algum bom resultado ser esperado disso? “
Isso é interessante, não é? Porque também os praticantes Zen, e isso é normal, iniciam a prática indo ao centro Zen e fazendo meditação com o grupo, mas não conseguem praticar em casa, não conseguem uma prática diligente mesmo caminhando, mesmo ao examinar a própria mente . Isso seria a prática diligente, não é uma prática ocasional, de quem de vez em quando vai ao Zendo. Esse tipo tem pouco resultado. Basta ver o que acontece em um sesshin, onde somos, em razão do grupo, obrigados a ficar sentados e agüentar uma prática de que sozinhos nós desistiríamos. O grupo ajuda muito, a Sangha dá uma força tremenda. Inclusive, professores, candidatos a monge, a mesma coisa, não se sentariam assim se não estivessem praticando junto com grupo. É necessário que a gente se comprometa com atividades do Dharma para ganhar força para nós mesmos. Senão é como se fosse uma pessoa que assumiu o compromisso de levar uma flor no Zendo toda semana, ela tem que ir, pois se não for ficará faltando a flor pois ninguém colocará no lugar dela. Esse compromisso é que faz com que surja a prática, a diligência. A sangha é importantíssima para proporcionar as oportunidades de uma prática maior e os efeitos de um sesshin (retiro) podem ser vistos. Fazer um treinamento em sesshin é muito mais do que se fizesse o mesmo numero de zazens uma vez por semana. Levaria dois meses para fazer o que a gente faz em um dia de sesshin. Como é acumulado e difícil, o efeito é muito maior.