Tudo dentro do vazio é assim, “sem nada”.
Sem “mundo da visão”, ou “campo da visão”. Sem “mundo da consciência”, sem ignorância, sem fim da ignorância, sem velhice, sem morte e sem fim à velhice e morte, sem sofrimento, sem causa, sem extinção e sem caminho, sem sabedoria, sem ganho e sem nenhum ganho.
Como os fenômenos não são mais do que sonhos, e aparências, na verdade, nada neles é concreto, só tem a consistência de um sonho. Na realidade o Sutra está dizendo que cada um de vocês é um fenômeno sem uma consistência real, são só uma manifestação histórica aparente. Mas, nesta unidade, não existem.
É só borbulho. Surgem e desaparecem, mas eles não são reais. Na dimensão suprema não são reais. O Sutra está falando na dimensão suprema, não na dimensão histórica. Nesta, estamos aqui falando, existindo, etc. estamos aparentemente separados. Mas, na dimensão suprema, nós não somos separados, só parece que somos. Na realidade, é como se gotas do oceano achassem que são separadas mas estão todas juntas, misturadas, e fazem o oceano.