CANÇÃO DO DESPERTAR
(canção que Chagdud Rimpoche cantava todas as manhãs)
“Uh oh! Não durmas agora, ser afortunado.
Desperta com diligência.
De tempos sem princípio até agora tens dormido em ignorância.
Agora é o momento de deixar o sono para trás e alcançar a virtude,
com corpo, fala e mente.
Não te lembras da doença, velhice e morte?
Todo sofrimento além da conta e além da medida?
Esqueceste?
Quem sabe se terás o dia inteiro?
Agora é o momento de praticar com diligência.
Ainda tens esta oportunidade de gerar benefício duradouro,
então, por que desperdiçá-la por preguiça?
Se realmente contemplares a impermanência,
consumarás a tua prática rapidamente.
Quando a hora da tua morte chegar, estarás confiante.
Com a tua prática consumada,
não terás nenhum arrependimento.
Sem esta confiança,
qual terá sido o propósito da tua vida?
A natureza de todos os fenômenos é vazia e sem identidade,
como a lua refletida na água, uma bolha,
uma alucinação, uma emanação, uma ilusão,
uma miragem, um sonho, uma imagem no espelho, um eco.
Todo o samsara,
todo o nirvana
é assim.