P: Se tenho muitos defeitos, mas não gosto mais tanto deles, poderia destruí-los. Se o fizesse, quem seria eu?
R: O eu é uma construção permanente, nunca é exatamente o mesmo pois é produto de uma operação mental, basta perder a memória que você não saberia responder a pergunta “quem sou ?” ( na verdade, ao responder esta pergunta, as pessoas costumam enfileirar rótulos, como nome ou hábitos, respondê-la verdadeiramente é um ato iluminado) se você altera suas características simplesmente mudou a percepção que tem de si mesmo também.
Usamos o eu como fantasias em um baile de máscaras, quando você retorna para casa tira sua fantasia, e olhando para ela pendurada em um cabide você diz: – Ali estou eu?