P: Enquanto houver um eu observador , mesmo que não julgador, ainda assim haverá um eu. Essa ausência total do eu implica em “nada fazer”? Ou, posso “fazer” sem a presença do eu?
R: Sim, a ação deveria ser “sem um eu” ou seja desinteressada, sem ambição de obter nada e assim por diante, sentamos em zazen “sem objetivo” já tentando treinar isso.
Não se trata de nada fazer, que seria quietismo, inação, e podemos ver como os mestres são realizadores. A ação não egóica tem a virtude de não gerar karma, desde que é desprovida de intenção aquisitiva, livre como um ato da natureza.