Pergunta: Depois de anos de prática, o senhor consegue ter noção do tempo ocorrido no zazen?
Monge Genshō: Às vezes sim e às vezes não. Nós não devemos ficar pensando sobre a qualidade do zazen de hoje ou sobre a qualidade do zazen de amanhã, isso sempre vai variar. Seu corpo pode variar, pode ser que você tenha uma dor no joelho que antes não tinha, outra vez pode ser um zazen que você mal sente e já caia em samadhi e a noção de tempo se dissolva.
Cada zazen é diferente. Eu faço zazen há 48 anos e eles continuam sendo surpresas.