O que sucedeu no Brasil e em outros países foi que pessoas foram ordenadas, privadamente, sem registro pela Soto Shu internacional, por monges que não tinham como registra-las, por, por exemplo, não terem um templo próprio, condição essencial.
A medida que o zen se organiza no ocidente faz-se um esforço para recomeçar seguindo as regras milenares estabelecidas por Buddha, registrando e dando treinamento apropriado aos que foram ordenados sem cumprir as regras mantidas desde os tempos de Buddha 2500 anos atrás e que são identificados por seu idealismo e trabalho. Regras tais com raspar os cabelos, documentação apropriada e cumprir certos requisitos de treinamento.
Até o momento, apenas aproximadamente 10 % dos ordenados privadamente tem sido aptos ao reconhecimento e ordenação oficiais.
No Brasil, o Colegiado Buddhista Brasileiro não reconhece os monges ordenados fora das regras oficiais, seja em que escola for, entende que seria como reconhecer o direito de ser chamado de doutor a um “advogado” que não houvesse estudado na faculdade, feito o exame da ordem, colado grau.