“O filme ficou pra terça-feira, dia 13 de setembro, às 19h30 no Badesc (esquina defronte o Teatro Álvares de Carvalho, centro). Após o qual o Monge Genshô estará realizando uma palestra sobre o zen budismo e sua conexão com a exposição.
Se trata de uma narrativa poética de 60 minutos que faz parte da exposição Ashes and snow, do artista canadense Gregory Colbert.
página oficial, aqui: http://www.ashesandsnow.orgNa exposição também há fotografias, um romance epistolar e dois curta-metragens.
Todo esse material é exposto num museu itinerante chamado Nomadic Museum, uma construção sustentável feita com materiais locais.
Tem mais informação sobre o Nomadic aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nomadic_Museum
A narração está feita por Laurence Fishburne (na nossa versão inglesa), Enrique Rocha (na versão espanhola), Ken Watanabe (na versão japonesa), e Jeanne Moreau (na versão francesa).
Encontram-se em curso as narrações em português, russo, chinês, árabe, alemão e italiano.
Entre os colaboradores musicais encontram-se Michael Brook, David Darling, Heiner Goebbels, Lisa Gerrard, Lukas Foss, Nusrat Fateh Ali Khan, e Djivan Gasparayan.
Vale a pena dar uma lida nessa página dentro do site oficial: http://www.ashesandsnow.org/pt-br/vision/biography.php
Só como curiosidade, as fotografias artísticas do projeto medem aproximadamente 3,5 m por 2,5 m e foram criadas por meio de um processo encáustico em papel japonês feito à mão. Os filmes incluem um longa-metragem em 35 mm com duração de 60 minutos (esse que vamos passar) e dois curta-metragens haiku.
Na concepção das fotografias e das imagens dos filmes não foi utilizado qualquer tipo de colagem digital ou sobreposição.
Houve varias críticas positivas sobre a exposição e os filmes em jornais na época, e uma delas eu destaco aqui:
“As espantosas fotografias em tonalidades sépia e terra . . . . documentam a longa caravana de criaturas belas que desfilaram diante da sua lente mágica . . . Para lá de uma aparente sobriedade, este espaço é estático; e quanto à montagem, é completamente Zen. . . . É como uma capela Rothko em ponto grande.” — Wall Street Journal, 2005″
Fernanda Canto